quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil acaba amanhã em todo o país


Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil termina amanhã (24) em todo o país. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, mais de 3 milhões de crianças menores de 5 anos já compareceram aos postos de saúde.
Desse contingente, 845.455 mil foram vacinadas contra doenças como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, caxumba, coqueluche e meningite. O número representa 28% do total de crianças que visitaram os postos de vacinação, sendo que nem todas precisaram tomar alguma vacina porque já estavam com a caderneta em dia.
O objetivo da ação, segundo o governo, é reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal e, consequentemente, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser prevenidas.
Estão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Oral contra a Poliomielite (VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e meningite) e a dose contra a hepatite B. Já a VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio.
Durante a campanha, menores de 5 anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação faz parte do Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.
Edição: Graça Adjuto

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Diário Oficial publica inclusão de remédios contra câncer de mama e hepatite C no SUSImprimirE-mail

Portarias publicadas dia 26 de julho de 2012 pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União, regulamentam a incorporação do medicamento trastuzumabe, usado no combate ao câncer de mama, no Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio de alto custo reduz as chances de reincidência da doença e diminui em 22% o risco de morte das pacientes. A rede pública tem 180 dias para iniciar a distribuição dos medicamentos.
De acordo com as Portarias nº 18 e nº 19, o trastuzumabe só poderá ser usado em hospitais da rede pública habilitados em oncologia e será indicado para o tratamento de câncer de mama inicial ou avançado de maneira localizada, com exigência de exame molecular para confirmação do diagnóstico.
Já a Portaria nº 20, também publicada hoje, regulamenta a incorporação no SUS dos medicamentos telaprevir e boceprevir, usados no combate à hepatite C. O ministério informou que os remédios (inibidores da enzima protease) são considerados mais modernos e eficazes e devem beneficiar cerca de 5,5 mil pacientes com cirrose e fibrose avançada. O prazo para a distribuição na rede pública também foi estipulado em 180 dias.

 Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Saúde usará R$ 31 milhões para incentivar denúncias de violência contra mulheres


Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Saúde vai destinar R$ 31 milhões às secretarias estaduais e municipais de todo o país na tentativa de incentivar a notificação de casos de violência contra mulheres e promover ações de vigilância e prevenção.
Dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação indicam que, no ano passado, 37.717 mulheres, entre 20 e 59 anos, foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil. O número representa aumento de 38,7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 27.176 casos. Em 2010, entretanto, a notificação não era obrigatória.
De acordo com o levantamento, a agressão física chega a representar 78,2% dos casos de violência sofridas por mulheres nessa faixa etária, seguida pela violência psicológica (32,2%) e pela violência sexual (7,5%). Em 38,4% dos casos, não era a primeira vez que a agressão acontecia. Ao todo, 5.496 mulheres foram internadas em 2011 em decorrência de violência.
Ainda segundo o ministério, a maioria das agressões sofridas por mulheres acontece dentro da própria residência (60,4%). Os homens com os quais elas se relacionam ou se relacionaram respondem por 41,2% dos casos, enquanto amigos e conhecidos representam 8,1% e desconhecidos, 9,2%.
Nas ocorrências que envolvem agressões sexuais, 51% dos principais agressores são desconhecidos; 13,5% são os próprios cônjuges e 13,4%, amigos ou conhecidos.