terça-feira, 29 de maio de 2012


Exigir cheque caução para atendimento médico de urgência agora é crime

Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Diário Oficial da União publica hoje (29) a lei que torna crime a exigência de cheque caução para atendimento médico de urgência. A lei, de autoria dos ministérios da Saúde e da Justiça, altera o Código Penal de 1940 e tipifica a exigência como crime de omissão de socorro.
Atualmente, a prática de exigir cheque caução já é enquadrada como omissão de socorro ou negligência, mas não existia uma referência expressa sobre o não atendimento emergencial.
O Código Penal passa a vigorar nos termos do Artigo135-A acrescido ao Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, que estipula pena de detenção de três meses a um ano e multa para os responsáveis pela prática de exigir cheque caução, nota promissória ou qualquer garantia, inclusive o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial. A pena pode ser aumentada até o dobro, se da negativa de atendimento resultar lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resultar morte
Os hospitais particulares ficam obrigados a afixar, em local visível, cartaz ou equivalente, com a seguinte informação: "Constitui crime a exigência de cheque caução, de nota promissória ou de qualquer garantia, bem como do preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial, nos termos do Artigo 135-A do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal."
O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta lei, que entra em vigor hoje. A proposta foi apresentada pelo governo federal um mês após a morte do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, 56 anos, vítima, em janeiro passado, de um infarto depois de ter procurado atendimento em dois hospitais privados de Brasília. Segundo a família, as instituições teriam exigido cheque caução.
Edição: Graça Adjuto

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada até 1º de junho

24/05/2012 

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério da Saúde prorrogou até 1º de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A imunização começou no último dia 5 e estava prevista para terminar amanhã (25). Até a manhã de hoje (24), 15,8 milhões de pessoas haviam sido vacinadas, o que representa apenas 52,4% do público-alvo.
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, gestantes, trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo.
A melhor adesão à campanha, no momento, é entre as crianças, com um percentual de cobertura de 59,4% (quase 2,6 milhões). Na sequência, aparece 1,3 milhão de trabalhadores de saúde (54,3%), mais de 10,7 milhões de idosos (52%), pouco mais de 1 milhão de gestantes (47,5%) e 586,6 mil índios (40,4%).
A escolha dos chamados grupos prioritários é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas pessoas mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. De acordo com o ministério, ao vacinar os grupos prioritários, quebra-se a cadeia de transmissão do vírus para a população em geral.
A pasta reforçou que a dose – oferecida gratuitamente em 34 mil postos de saúde espalhados pelo país – é segura e protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011 – inclusive o Influenza H1N1.
Segundo o ministério, estudos demonstram que a vacinação contra a gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de internações por pneumonias e entre 39% e 75% a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a imunização reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o risco global de hospitalização e morte, de 50% a 68%, respectivamente.
Edição: Talita Cavalcante

Ministério da Saúde alerta para redução dos estoques de sangue

24/05/2012 
 
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Ministério da Saúde alertou hoje (24) que os estoques nos hemocentros de todo o país começaram a baixar em razão do período de frio e chuvas e também da aproximação das férias. Dados da pasta indicam que, nessa época, há redução de 20% a 25% no número de doações no Brasil.
De acordo com o ministério, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Rio Grande do Sul, onde a necessidade de sangue é maior, o quadro é ainda mais grave: a queda nas doações chega a 40%.
Atualmente, cerca de 300 mil pessoas doam sangue todos os meses, o que representa 1,8% da população. Entretanto, como o material é perecível, a pasta faz um alerta para a necessidade de reposição do estoque.
Qualquer pessoa com peso acima de 50 quilos e idade entre 18 e 67 anos pode doar sangue. Jovens com idade entre 16 e 17 anos também podem ser aceitos como candidatos, desde que haja consentimento formal do responsável legal. No momento da doação, é necessário apresentar documento com foto válido em todo território nacional.
Não podem doar sangue pessoas com diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como aids, hepatite, sífilis e doença de Chagas; usuários de drogas; e pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
As orientações do ministério são para que os doadores não estejam em jejum; façam um repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação; não tomem bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitem fumar por, pelo menos, duas horas antes da doação; e evitem alimentos gordurosos nas três horas antecedentes.
Pessoas que exercem profissões como piloto de avião ou helicóptero, condutor de ônibus ou caminhão de grande porte e, ainda, trabalhadores que sobem em andaimes devem interromper as atividades por 12 horas após a doação. A mesma recomendação é válida para quem prática de paraquedismo ou mergulho.
Edição: Davi Oliveira

Padilha garante eficácia da vacina contra gripe e apela para as pessoas se imunizarem

24/05/2012 
 

Ivan Richard e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil

 
Brasília – A redução de mortes provocadas pela gripe no ano passado na comparação com 2010 e também a diminuição de casos de pessoas contaminadas pelo vírus Influenza no mesmo período podem ter contribuído para que a campanha de vacinação deste ano não tenha conseguido alcançar a meta estipulada pelo governo de imunizar 80% do público-alvo. A avaliação é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve hoje (24) na Câmara dos Deputados.
Dados atualizados até a manhã desta quinta-feira, quando foi anunciada a prorrogação da campanha por mais uma semana, 15,8 milhões de pessoas tinham sido vacinadas, o que representa apenas 52,4% do público-alvo. Devem ser imunizadas pessoas com idade a partir de 60 anos, as grávidas, independentemente do momento da gestação, as crianças de 6 meses a 2 anos e todos os profissionais de saúde, seja da rede pública ou privada.
“Tivemos a pandemia em 2009 e 2010, que chamou a atenção, sobretudo no ano de 2009. Naquele momento, tivemos um volume bastante importante de pessoas vacinadas. Conseguimos reduzir muito os óbitos no ano passado por conta das vacinas e porque o ministério tomou a decisão de distribuir os remédios contra gripe, o Tamiflu. Às vezes, isso reduz a sensibilidade da sociedade sobre o risco da gripe”, argumentou Padilha.
“Por isso, estamos querendo reforçar que a vacina é segura e que proporcionou a redução de 66% dos óbitos pela gripe no ano de 2011 comparado a 2010. Ou seja, vacinar protege as pessoas não só da gripe, mas do risco do óbito que pode ocorrer por conta da gripe”, enfatizou o ministro.
Segundo Padilha, a ampliação do púbico-alvo a ser imunizado também pode ter contribuído para a meta ainda não ter sido atingida. “Como ampliamos os grupos de vacinação, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, de vacinar as gestantes, as crianças de 6 meses a 2 anos e todos os profissionais de saúde, achamos que ter mais uma semana para reforçar e mobilizar também nesses grupos possa fazer com que o Brasil atinja a meta de cobertura que queremos para nos proteger neste inverno e melhorar a redução de óbitos e casos graves que tivemos em 2011”, justificou.
Como as gestantes foram as que menos se vacinaram dentre aqueles que compõem o público-alvo, o ministro ressaltou que a vacina deve e pode ser tomada pelas grávidas porque é segura. “Eu mesmo tomei no dia 5 de maio, como todo profissional de saúde. É uma vacina feita da proteína do vírus, não é um vírus inativo. Quem não pode tomar são aqueles que têm alergia à proteína do ovo. As pessoas que estejam tomando algum remédio que possa reduzir a defesa do corpo devem consultar o seu médico”, aconselhou.
Padilha fez um apelo para que os órgãos de saúde municipais e estaduais se mobilizem para ampliar o número de imunizações. Para isso, o ministro sugeriu, inclusive, a vacinação em casa, principalmente dos mais idosos.

Edição: Lana Cristina

Brasil precisa investir no tratamento de doenças negligenciadas

24/05/2012 -
 
Ivan Richard e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - O Estado brasileiro precisa adotar medidas de estímulo à produção e ao desenvolvimento de medicamentos para o tratamento das chamadas doenças negligenciadas, que são aquelas que acorrem principalmente em países pobre ou populações de baixa renda, razão pela qual a indústria farmacêutica faz poucos investimentos. Esta foi uma das conclusões de um debate realizado hoje (24) em audiência pública na Câmara dos Deputados.
Segundo especialistas ouvidos pela subcomissão da Comissão de Seguridade Social e Família, cerca de 16 milhões de pessoas no Brasil sofrem de doenças negligenciadas, como úlcera de Buruli, doença de Chagas, cisticercose, dengue e dengue hemorrágica, dracunculíase (doença do verme-da-guiné), equinococose, fasciolíase e leishmaniosedas.
Em debate na subcomissão, a possibilidade da suspensão das patentes para medicamentos usados no tratamento dessas doenças dividiu as opiniões. Na análise do vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Jorge Bermudez, a quebra das patentes poderia ser uma solução para melhorar o acesso aos medicamentos.
Segundo Bermudez, o governo tem investido em pesquisas na busca de medicamentos para enfrentar essas doenças. “São produtos que a indústria não investe, porque são doenças que ocorrem em populações pobres, em países pobres, que não dão retorno à indústria farmacêutica. Por isso, precisamos ter outros mecanismos para garantir que a população tenha acesso”, disse.
Já o coordenador da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, Gustavo de Freitas Morais, avaliou como um “contrassenso” quebrar as patentes como forma de estimular a inovação. “Normalmente, inovação está ligada à patente. [A quebra de patentes] passa uma imagem nacional e internacional do Brasil como um país que não tem segurança jurídica. Um país que muda frequentemente sua lei acaba perdendo a credibilidade”, criticou.
Para Ricardo Marques, da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades, a quebra das patentes seria uma medida inócua. “Nossa posição é de questionar se essa medida será eficaz ou não. Pelo o que a gente tem acompanhado, não existem moléculas novas [para produção de novas drogas] sob proteção. Portanto, barrar isso agora não vai ter efeito a curto prazo e até a longo, porque não se estará criando o efeito favorável ao desenvolvimento de moléculas novas”, disse.
Para Marques, é preciso dar condições para que a indústria farmacêutica nacional produza novos medicamentos para tratamento das doenças negligenciadas. “O que tem que haver são outras formas de incentivo. Como esse tipo de doença não é estudada e alvo até mesmo de pesquisas básicas por parte das empresas multinacionais sobrou para nós [a indústria nacional] resolvermos o problema. Hoje, as empresas nacionais têm condições de fazer isso. Há dez, 15 anos elas não tinham. Temos que fomentar isso [a pesquisa], dar estímulos para essas empresas investirem em produtos para essas doenças”, disse.

Edição: Fábio Massalli

terça-feira, 22 de maio de 2012


Governo vai usar campanhas de vacinação para identificar crianças com deficiência de vitamina AImprimirE-mail

O Ministério da Saúde vai usar as campanhas nacionais de vacinação para identificar crianças de  6 meses a 5 anos que tenham deficiência de vitamina A.
A iniciativa faz parte do Programa Brasil Carinhoso, lançado hoje (14) pela presidenta Dilma Rousseff, e visa a  beneficiar 2 milhões de famílias que vivem na extrema pobreza.
O controle será realizado pela caderneta de vacinação infantil. As crianças que estiverem em déficit da vitamina receberão a dose suplementar no próprio local de aplicação da vacina. As equipes do Programa Saúde da Família também serão orientadas a identificar as crianças que necessitem da suplementação para encaminhá-las aos postos de saúde.
De acordo com o ministro Alexandre Padilha, as campanhas funcionarão como uma busca ativa de crianças que não receberam as duas doses necessárias da vitamina. Atualmente, 20% das crianças brasileiras têm deficiência de vitamina A, o que pode provocar deficiência visual. De acordo com o Ministério da Saúde, a suplementação adequada reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.
A partir de agosto, o governo vai ampliar a distribuição de doses de vitamina A e sulfato de ferro para as crianças nas unidades básicas de saúde, como são denominados os postos de saúde, centros que oferecem consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica. Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente, a ação é feita em 2.048 municípios.
“Temos de enfrentar o problema da anemia, que é um problema crônico, e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil. Hoje,  de cada cinco crianças uma tem anemia. Uma alimentação balanceada não é o suficiente, por isso estamos mobilizando as unidades básicas [para garantir os suplementos]”, disse o ministro.
Além disso, o governo vai distribuir, de graça, remédio para o tratamento da asma nas farmácias populares. Segundo Padilha, a asma é a segunda principal causa de internação de crianças de até 5 anos no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Oitenta e oito mil crianças foram internadas no SUS por asma ou complicações. Estamos dando um passo muito importante. Vamos cuidar melhor das nossas crianças e estimular o desenvolvimento”, afirmou.


Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Plano de saúde deve informar clientes individualmente sobre descredenciamento de médicos e hospitais, diz STJ

Brasília – O descredenciamento de médicos e de hospitais dos planos de saúde deve ser comunicado individualmente a cada segurado, segundo decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão é do dia 20 de março, mas foi divulgada apenas hoje (21) na página do tribunal.
Os ministros analisaram o recurso da família de um cardíaco que, ao procurar o hospital em que era atendido habitualmente, descobriu que o estabelecimento foi descredenciado da rede conveniada. O paciente precisou ser internado com recursos próprios, gastando cerca de R$ 14 mil reais, e acabou morrendo dias depois.
A família acionou a Justiça para cobrar indenização, e o pedido foi reconhecido pela Justiça de primeiro grau. A decisão, no entanto, foi reformada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que entendeu que o plano de saúde tornou a mudança pública e que cabia aos segurados checar a informação sobre a rede credenciada.
A decisão foi revista novamente pelo STJ com base no Código de Defesa do Consumidor, que obriga as empresas a prestarem informações adequadas aos consumidores sobre seus produtos e serviços. Para a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, a situação das operadoras de plano de saúde é ainda mais específica, já que elas estão obrigadas ao cumprimento de “uma boa-fé qualificada, ou seja, uma boa-fé que pressupõe os deveres de informação”.
Segundo a assessoria do STJ, esse entendimento só será aplicado ao caso específico, mas servirá de parâmetro para o julgamento de casos semelhantes. É possível que haja recurso para o próprio STJ ou para o STF, caso os advogados entendam que a decisão desrespeitou a Constituição.
Edição: Lana Cristina

segunda-feira, 21 de maio de 2012


Vacinação contra gripe acaba esta semana em todo o país

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe será encerrada sexta-feira (25) em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, não há previsão de que o prazo seja prorrogado. Idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indígenas e profissionais de saúde devem procurar os postos de saúde das 8h às 17h.
A dose protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o causador da influenza A (H1N1) – gripe suína. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo. O último balanço indica que 13,4 milhões de pessoas já foram vacinadas (44,7% do público-alvo).
O maior alcance, de acordo com o Ministério da Saúde, foi verificado entre o público infantil: 2,2 milhões de crianças vacinadas (51,9% do público-alvo). Mais de 1 milhão de trabalhadores de saúde também foram imunizados (43,5%), além de 888,3 mil gestantes (41,1%), quase 9,1 milhões de idosos (44,3%) e 193,3 mil indígenas (32,9%).
Os grupos foram escolhidos para tomar a vacina depois que estudos demonstraram que eles são mais suscetíveis a doenças respiratórias. Crianças que serão imunizadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado devem receber apenas uma este ano. Os demais grupos devem tomar dose única.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores. Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da injeção.
Em 2011, de acordo com dados da pasta, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocadas pelo vírus InfluenzaH1N1. Ao todo, 53 mortes foram confirmadas. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.
Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 15 de maio de 2012


Distribuição gratuita de remédio contra asma começa em junho

14/05/2012 - 19h35
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A distribuição gratuita de medicamentos para asma nas farmácias populares começa no dia 4 de junho, informou o Ministério da Saúde. A iniciativa faz parte do Programa Brasil Carinhoso, lançado hoje (14) pela presidenta Dilma Rousseff, iniciativa que vai beneficiar 2 milhões de famílias que vivem na extrema pobreza e que tenham crianças de até 6 anos.
Os remédios incluídos no programa de distribuição gratuita são o brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Eles já integram a lista de medicamentos do Farmácia Popular, que oferta produtos com até 90% de desconto. Atualmente, são distribuídos de graça os medicamentos para diabetes e hipertensão.
De fevereiro de 2011 a abril de 2012, o governo identificou um aumento de 322% na procura pelos remédios de asma nas farmácias populares. Com a distribuição gratuita a partir do próximo mês, a expectativa é diminuir a incidência da doença entre as crianças. No ano passado, de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) por asma, 77,1 mil foram de crianças com até 6 anos.
O ministério calcula que 800 mil pacientes vão retirar os medicamentos gratuitamente por ano. Atualmente, 200 mil já compram esse tipo de remédio pelo Farmácia Popular.
Edição: Lana Cristina

CFM: com definição de critérios, diagnósticos de anencefalia serão feitos com segurançaImprimirE-mail
Ter, 15 de Maio de 2012
As diretrizes a serem adotadas em casos de gestação de feto anencéfalo garantem segurança dos critérios para diagnóstico e dos aspectos éticos envolvidos nesse tipo de situação, de acordo com nota do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A norma, publicada hoje (14) no Diário Oficial da União, prevê que a interrupção da gestação só poderá ser feita depois de um exame ultrassonográfico detalhado, feito a partir da 12º semana de gravidez, e assinado por dois médicos.
De acordo com a resolução, a gestante fica livre para decidir se quer manter a gravidez. Caso decida levar adiante a gestação ou interrompê-la, a mulher deverá ter assistência médica adequada. As diretrizes proíbem qualquer tipo de pressão sobre a gestante para que ela tome uma decisão.
O texto estabelece ainda que o médico deverá ainda comunicar à grávida os riscos de recorrência de novas gestações com fetos anencéfalos e orientá-la a tomar providências contraceptivas para reduzir essas ameaças.
Por meio de comunicado, o CFM manifestou que os critérios atendem a uma importante demanda da sociedade. “As diretrizes tratam da conduta ética do médico ante o diagnóstico de anencefalia, do exame adequado para o diagnóstico seguro, das informações que deverão constar no prontuário da paciente e do apoio necessário à gestante, independentemente de sua decisão de manutenção ou não da gravidez”.
A divulgação da norma ocorre 32 dias depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter aprovado por 8 votos a 2 a autorização para a interrupção da gravidez em casos de anencefalia. O CFM criou uma comissão de especialistas em ginecologia, obstetrícia, genética e bioética para definir as regras e normas. A comissão foi criada no dia seguinte à decisão do STF.
 Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Anvisa determina apreensão e inutilização do medicamento Desobesi-MImprimirE-mail
Ter, 15 de Maio de 2012 

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, como medida de interesse sanitário, a apreensão e inutilização, em todo o país, dos lotes do medicamento Desobesi-M. O registro do produto já havia sido cancelado pela Anvisa em dezembro de 2011. Entretanto, foram identificadas amostras falsificadas de alguns lotes o que levou aagência a publicar uma resolução determinando a inutilização de todos os produtos encontrados. A medida vale a partir de hoje (14). A detentora do registro era a empresa Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A.
O produto era indicado no tratamento da obesidade e é contra-indicado a pacientes com distúrbios cardiovasculares, incluindo hipertensão, e a pacientes com hipertireoidismo e glaucoma. De acordo com a bula, o medicamento afeta o sistema nervoso central, podendo causar “vertigem, tremor, irritabilidade, reflexos hiperativos, fraqueza, tensão, insônia, confusão, ansiedade e dor de cabeça”.
O cancelamento do registro foi baseado em outras medidas, já adotadas pela Anvisa, em relação a medicamentos que causam dependência psíquica, compostos pelas substâncias anfepramona, femproporex e mazindol.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

segunda-feira, 14 de maio de 2012

SANEAMENTO

Cresce investimento nas obras do PAC-Funasa

Nos primeiros quatro meses de 2012, foram liberados R$ 511,8 milhões. No ano passado, o valor total de recursos foi de R$ 645,3 milhões

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento na área de saneamento, desenvolvido e implementado pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) liberou nos quatro primeiros meses deste ano, R$ 511,8 milhões, valor próximo ao total liberado em 2011, que foi de R$ 645,3 milhões e mais do que em 2010, quando chegou a R$ 456,0 milhões.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou de reunião nesta sexta-feira (11), para discutir o investimento nas ações de saneamento executadas pelo PAC/Funasa.  De 1º de janeiro de 2011 a 30 de abril deste ano, as liberações atingiram R$ 1,61 bilhão. "A Funasa assumiu a responsabilidade sobre os dois principais projetos do Governo Federal PAC 2 e o Brasil Sem Miséria. E o balanço que nós fazemos do último ano é de um grande aumento na execução dos recursos e nas obras de saneamento realizadas pela Funasa", ressaltou o ministro.
Alexandre Padilha disse acreditar na capacidade de a Funasa avançar ainda mais. "Em primeiro lugar, é preciso reforçar, cada vez mais, a força de trabalho, os recursos humanos da Funasa. Temos de buscar mais profissionais, mais engenheiros para o acompanhamento das obras. A segunda estratégia é termos a contratação de gerenciadoras de obras que possam estar mais próximas dos municípios. E a terceira, é estudar como a Funasa poderá ser ainda mais rápida na execução direta — sobretudo no Brasil Sem Miséria — e na parceria com estados e municípios”, descreve.
O presidente da Funasa, Gilson Queiroz, atribui o desempenho dos últimos meses a dedicação dos servidores. "Quando realizamos as nossas reuniões e cursos de qualificação e capacitação, notamos o empenho de cada um dos trabalhadores da Funasa. E isso sempre nos deu a certeza de que poderíamos avançar cada mais, o que, felizmente, vem ocorrendo", acrescentou.

De: Ministérioda Saúde
HOSPITAIS PRIVADOS

Saúde investirá R$ 70 milhões em unidades 100% SUS

A nova medida estimulará unidades hospitalares privadas a oferecerem serviços plenamente públicos 

Hospitais que se caracterizem como pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos e que ofereçam serviços de saúde, ambulatoriais e hospitalares, exclusivamente ao Sistema Único de Saúde (SUS), passarão a receber um aporte financeiro extra a partir desta sexta-feira (11). O Ministério da Saúde instituiu por meio da portaria nº 929, publicada no Diário Oficial da União, o “incentivo financeiro 100% SUS”. Para isso, o Ministério da Saúde disponibilizará, anualmente, cerca de R$ 70 milhões para repassar a essas entidades, que deverão seguir critérios de qualidade. 
O objetivo do Ministério da Saúde é incentivar a permanência das unidades hospitalares que hoje já existem com esse perfil, estimular novos hospitais a oferecerem serviços plenamente SUS, além de ofertar mais leitos e hospitais à população.
Para receber o incentivo, a unidade hospitalar que se enquadrar nesse perfil poderá solicitar ao gestor local o encaminhamento da solicitação ao Ministério da Saúde para adesão ao “incentivo financeiro 100% SUS”.
As unidades hospitalares que prestam, no mínimo, 80% dos seus atendimentos ambulatoriais exclusivamente para o SUS também poderão solicitar adesão ao incentivo. A aprovação dependerá de análise feita pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS). Neste caso, o hospital deverá ser o único prestador de saúde hospitalar no município dentro da sua tipologia, e prestar 100% dos seus serviços de internação hospitalar exclusivamente para o SUS.
O resultado do pedido será divulgado pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União, que trará o valor dos recursos financeiros que serão incorporados aos Tetos de Média e Alta Complexidade dos municípios, estados e do Distrito Federal.
Os hospitais aprovados deverão manter os requisitos de adesão durante todo o período de recebimento do incentivo. Também será necessário o cumprimento de critérios de qualidade, como adoção de protocolos clínicos, assistenciais e de procedimentos administrativos, implantação de boas práticas de segurança e qualidade no atendimento ambulatorial e hospitalar, entre outros expressos na Portaria.
Nos 12 primeiros meses de vigência, a partir da adesão da unidade hospitalar, o incentivo a ser pago será equivalente a 20% do valor anual da produção de média complexidade do hospital, aprovado no ano-base de 2011.
A partir do 13º mês, permanece o percentual de cálculo, porém, tendo como base o valor anual contratualizado, na média complexidade, pelo hospital. O “100% SUS” será repassado em 12 parcelas mensais pagas a partir da data da adesão, com efeito retroativo à data da publicação da portaria.
 
Por Regina Xeyla, da Agência Saúde

REFORÇO

MS assegura mais R$ 38 mi para UTI de 11 estados

Portaria publicada garante a incorporação de recursos paraos estados com objetivo de reforçar as ações da Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011.

O Ministério da Saúde assegurou nesta semana mais recursos para reforçar as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 11 estados do país. São R$ 38,2 milhões que passam a ser incorporados anualmente ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade, com efeito retroativo ao mês de abril, para os estados e municípios do Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo. A Portaria nº 916, que define o reforço financeiro, foi publicada nesta quarta-feira (9).
Um dos objetivos do governo é apoiar os estados no reforço das ações da Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Essa ação visa organizar o cuidado às gestantes por meio de uma rede qualificada de atenção obstétrica e neonatal.
Além da Rede Cegonha, o novo aporte de recursos vai gerar impacto na Rede de Urgência e Emergência. A ampliação de leitos na rede pública de saúde é um dos grandes desafios enfrentados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios. Por esta razão, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) tem criado incentivos para estimular os hospitais credenciados a aumentar o número de vagas na rede pública.
Abaixo os estados e municípios beneficiados com mais recursos:
Rede Cegonha
 
UF
Município
Gestão
Rede Cegonha
 
 
 
AC
Rio Branco
Estadual
           551.485,44
 
  Barra Mansa
Municipal
           827.228,16
 
 
     
SP
Guarulhos
Municipal
           827.228,16
 
Mauá
Municipal
       1.258.617,60
 
Mogi das Cruzes
Municipal
           413.614,08
 
Taubaté
Estadual
       1.240.842,24
 
São Paulo
Estadual
           471.421,44
 
São Paulo
Estadual
0,00
 
PR
Apucarana
Municipal
275.742,72
 
Urgência e Emergência
 
UF
Município
Gestão
Rede de Urgência
 
 
 
AC
Rio Branco
Estadual
             1.378.713,60
 
MA
São Luis
Estadual
             4.411.883,52
 
MG
Campo Belo
Municipal
                 551.485,44
 
MT
Colider
Estadual
             1.102.970,88
 
PB
João Pessoa
Municipal
                 551.485,44
 
PE
Recife
Estadual
             1.138.521,60
 
SE
Lagarto
Municipal
             1.378.713,60
 
CE
Sobral
Municipal
             1.378.713,60
 
RJ
Resende
Municipal
                 275.742,72
 
Barra Mansa
Municipal
                 275.742,72
 
Rio de Janeiro
Municipal
          10.713.409,92
 
ES
Vitória
Estadual
             1.102.970,88
 
  Santo André
Municipal
                 551.485,44
 
Taubaté
Estadual
             2.757.427,20
 
São Paulo
Estadual
             1.805.621,76
 
São Paulo
Estadual
             1.910.934,72
 
PR
Cascavel
Estadual
             1.080.714,24
 
 
Incorporação - Neste mês de maio, o Hospital Regional Darcy Vargas, localizado no município de Rio Bonito (RJ), recebeu dois incentivos para ampliar seu atendimento oncológico. A Portaria nº 384, de 03 de maio, habilitou o hospital como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Com isso, a unidade passa a prestar atendimento oncológico em quimioterapia e cirurgia oncológica. Sua capacidade de atendimento anual será de, no mínimo, 4,2 mil procedimentos de quimioterapia e de 500 cirurgias oncológicas.
O hospital também recebeu do ministério um reforço financeiro de R$ 2,8 milhões, que será incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade do Estado do Rio de Janeiro e do município, para custeio de procedimentos oncológicos. O recurso aprovado na portaria começa a ser repassado a partir deste mês.

Da Agência Saúde – Ascom/MS

sexta-feira, 11 de maio de 2012


Ministério libera R$ 213 milhões para estados ampliarem atendimento básico de saúde

11/05/2012 - 12h44
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério da Saúde liberou R$ 213 milhões a serem distribuídos entre os estados para a melhoria e ampliação da rede de atendimento básico. A transferência dos recursos, por meio do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, é referente à Compensação de Especificidades Regionais (CER), que compõem o Piso da Atenção Básica (PAB).
O valor definido para cada estado, conforme tabela abaixo, corresponde a um percentual do valor mínimo per capita do PAB fixo multiplicado pela estimativa da população de cada estado e do Distrito Federal.
Após a liberação dos recursos, as comissões bipartite de cada estado, formadas por representantes da secretaria estadual e municipal de saúde, vão definir os valores a serem repassados aos municípios participantes do programa. Em seguida, a lista será encaminhada ao Ministério da Saúde para validação e publicação.
Confira a tabela com os valores, em reais, para cada estado:
Edição: Talita Cavalcante

Aprovado projeto de lei que torna crime cobrança de cheque caução em emergências hospitalaresImprimirE-mail

Os senadores aprovaram hoje (9) o projeto de lei que impede hospitais particulares de exigirem cheque caução no atendimento de emergências médicas. Pelo projeto, passa a ser considerado crime a cobrança de garantias para prestar o primeiro atendimento a pacientes que corram risco de vida.
Conhecida como Lei Duvanier, a proposta foi enviada pelo Poder Executivo depois que o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa, morreu de infarto após ter atendimento negado em hospitais particulares de Brasília por não ter folhas de cheque para deixar como caução para o atendimento.
As penas para o crime vão de seis meses a um ano de prisão e podem ser aplicadas inclusive para os casos em que o atendimento é atrasado por procedimentos burocráticos, como o preenchimento de formulários. Além disso, se houver lesão grave em decorrência da falta de atendimento, a pena pode ser dobrada. Se o crime resultar na morte do paciente, a pena pode ser triplicada.
Como não recebeu alterações no Senado, a matéria seguirá para sanção presidencial, e começará a valer a partir da publicação no Diário Oficial da União. Atualmente, a cobrança de cheques ou notas promissórias para o atendimento em emergências hospitalares já vem sendo tipificada como omissão de socorro e resulta na punição dos responsáveis.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2012


Padilha anuncia números sobre situação do diabetes no BrasilImprimirE-mail

Qua, 09 de Maio de 2012 00:00
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta hoje (9) em Brasília os novos números sobre a situação do diabetes no país.
Será às 10h30 no Centro de Convenções Brasil 21, durante o Fórum Pan-Americano de Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
Os dados fazem parte da pesquisa Vigitel - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as doenças crônicas não transmissíveis (câncer, diabetes e doenças do aparelho circulatório e respiratório) são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos em 2008. Aproximadamente, 80% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda. Só no Brasil, essas doenças foram responsáveis por 72% das causas de morte,no mesmo ano.

 Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Planos de saúde vão ser obrigados a fornecer o número do Cartão SUS a seus clientesImprimirE-mail
Qua, 09 de Maio de 2012 00:00

Os clientes de planos de saúde também vão ter o Cartão Nacional de Saúde, utilizado para monitorar o histórico de quem passa pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso será feito com a inclusão do número do SUS na carteira do plano de saúde. Com a inclusão, vai ficar mais fácil para o governo federal cobrar as despesas do SUS com atendimentos de segurados de planos privados.
Uma triagem do Ministério da Saúde identificou que cerca de 30 milhões de clientes de planos de saúde têm um número no SUS. As informações serão repassadas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que montará um cronograma com as operadoras para a inclusão desse número na carteira de seu plano de saúde. A partir de junho, os planos serão obrigados a fornecer o número aos seus clientes.
“Vai ser mais rápido pegar informação [sobre o histórico clínico do paciente] e o ressarcimento com o plano de saúde”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após participar hoje (8) de audiência pública na Câmara dos Deputados.
Padilha esclareceu que o usuário não precisa buscar uma unidade pública de saúde para conseguir o cartão do SUS, que será fornecido pelas operadoras. Mesmo sem o documento, o atendimento na rede pública será garantido aos clientes de planos privados. Não existe prazo para que todos os clientes de planos, que somam mais de 47 milhões de pessoas, tenham o documento.
Desde março, os hospitais e clínicas que atendem pela rede pública são obrigados a registrar o número do cartão SUS dos pacientes nos formulários de atendimentos considerados complexos, como internação, sessão de quimioterapia, hemodiálise e transplantes.
Em 2011, o ressarcimento de planos de saúde ao SUS bateu recorde, com marca de R$ 82, 8 milhões, cinco vezes maior em comparação à arrecadação do ano anterior, de R$ 15,4 milhões. O ministro atribuiu o aumento à uma nova metodologia que possibilita checar com precisão os atendimentos a clientes de planos privados no sistema público de saúde.


Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

terça-feira, 8 de maio de 2012


ATENÇÃO BÁSICA

Última semana para gestor confirmar adesão ao Provab

Confirmação garante que o gestor possa participar do programa e ter um profissional de saúde custeado por uma bolsa e também pontos para conseguir uma residência
Os gestores municipais tem até próxima sexta-feira (11) para acessar o site provab.saude.gov.br e confirmar o interesse em receber trabalhadores bolsistas do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB). Além da confirmação, os gestores também devem preencher o termo de compromisso com o Ministério da Saúde. O profissional de saúde estará na Atenção Básica durante doze meses e receberá bolsa no valor de R$ 2.384,82 custeada pelo Ministério da Saúde.
Lançado em dezembro do ano passado, o Provab cria incentivos para médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas atuarem na Atenção Básica nos municípios com carência de profissionais em áreas de extrema pobreza e periferias das regiões metropolitanas. O objetivo é consolidar a integração ensino-serviço-comunidade e a educação pelo trabalho, a fim de aumentar a qualidade do serviço de saúde e desenvolver o provimento e a fixação de profissionais de saúde em áreas prioritárias. A confirmação de interesse feita pelo gestor público é o passo inicial para a efetividade do Programa, já que é através dessa indicação que é feita a distribuição dos profissionais selecionados no Provab. “Dependemos dessa indicação para distribuir com maior efetividade os trabalhadores bolsistas”, enfatiza a diretora de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mônica Sampaio.
Os trabalhadores bolsistas selecionados no Provab serão direcionados à Atenção Básica local, onde permanecerão por 12 meses recebendo bolsa de especialização no valor de R$ 2.384,82 mensais, custeada pelo Ministério da Saúde. Nesse período, eles participarão de um curso de especialização com programa voltado à gestão e assistência na Atenção Básica, com tutoria à distância definida por Instituições de Ensino Superior integrantes do Sistema UNA-SUS. “A Atenção Básica é responsável pela resolução de 80% dos problemas de saúde do brasileiro, por isso é importante investir e melhorar o padrão de qualidade da assistência oferecida aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica a diretora.
INSCRIÇÃO BOLSISTAS
A partir do dia 16 e até 23 de maio, o profissional de saúde, já selecionado pelo Provab, deverá acessar o sitehttp://www.unasus.gov.bre, por meio da Plataforma Arouca, se inscrever para as vagas já indicadas pelos gestores públicos. As vagas serão distribuídas entre as instituições de ensino superior definidas para oferecer o curso de especialização e integrantes do Sistema UNA-SUS.
Para ter direito à bolsa mensal paga pelo Ministério da Saúde, o profissional não poderá: ter sido contratado pelos municípios participantes do PROVAB; ter vínculo empregatício com a Atenção Básica; completar, substituir ou compor equipes já atuantes no município. Ele terá, ainda, que cumprir, semanalmente, oito horas em atividades acadêmicas e 32 horas em atividades práticas nas unidades básicas de saúde e na gestão da Atenção Básica do SUS no município. A bolsa será concedida no prazo improrrogável de 12 meses, contados a partir da data de matrícula no curso de especialização.
ATENÇÃO AO PRAZOS
Gestores municipais:
  • Confirmação de interesse pelos municípios: provab.saude.gov.br
  • Prazo: até 11 de maio de 2012
Profissionais selecionados no PROVAB:

Agência Saúde - ASCOM/MS

segunda-feira, 7 de maio de 2012


EVENTO

Gestores das Américas debatem doenças crônicas

Câncer, diabetes, hipertensão e outras DCNT são as que mais matam no mundo, por isso, representantes da Saúde de 34 países estão no Brasil para discutir soluções.
O Ministério da Saúde participará, entre os dias 7 e 8 de maio, da Reunião Bienal da Rede Carmen (Conjunto de Acciones para la Redución Multifatorial de Enfermidades No Transmissibles) que contará com a presença de gestores de saúde de 34 países das Américas. O encontro, realizado em Brasília, vai discutir e estimular o desenvolvimento de programas e estratégias nacionais e regionais para prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e seus fatores de risco dentre os países envolvidos. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, representará o Brasil.
A Rede Carmen foi criada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em 1995, e desde 2006, os encontros ocorrem a cada dois anos.  Este ano, o Brasil foi escolhido para sediar o evento principalmente por ser referência no combate às doenças crônicas a partir do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, lançado no ano passado pelo Ministério da Saúde.
Além dos gestores dos 34 países também estarão presentes representantes da OPAS e de parceiros como o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde(CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).
FÓRUM – O Brasil também será sede da 1ª Reunião do Fórum Pan-Americano de Ação contra as Doenças Crônicas que ocorre entre os dias 8 e 9 de maio. O evento pretende expandir o debate sobre as ações de prevenção aos representantes da sociedade civil - associações de profissionais da saúde e de portadores, ONGs, indústrias e universidades. O resultado desse trabalho orientará as ações intra e intersetoriais na resposta às DCNTs.
DCNT – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (câncer, diabetes e doenças do aparelho circulatório e respiratório) são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos em 2008. Aproximadamente, 80% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda. Só no Brasil, essas doenças foram responsáveis por 72% das causas de morte, no mesmo ano. Apesar de o percentual ser alto, os índices vêm reduzindo na última década, principalmente em relação às doenças do aparelho circulatório e respiratórias crônicas. A redução das DCNT pode ser em parte, atribuída à expansão da Atenção Básica, melhoria da assistência e redução do tabagismo nas últimas duas décadas, que passou de 34,8% (1989) para 14,8% (2011). O Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas atua também no combate e redução dos principais fatores de risco que são: sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada, obesidade e excesso de peso. 
Por Vanessa Teles, da Agência Saúde – ASCOM/MS