quinta-feira, 16 de maio de 2013



CANAL SAÚDE PROMOVE SEMINÁRIO PARA GESTORES



Evento nos dias 16 e 17 de maio na Fiocruz pretende ampliar a audiência da emissora

O Canal Saúde promove na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nos dias 16 e 17 de maio, o seminário “Que Canal Saúde você quer ver?”. O evento, voltado para gestores da área de saúde, tem como objetivo mobilizar esses atores sociais para ampliar a audiência da emissora, que está disponível ao cidadão e a serviço deste e do profissional de saúde. O seminário objetiva também levar os participantes a pensarem com a equipe do Canal Saúde formas de utilizá-lo no dia a dia.
Entre os convidados do seminário estão representantes das secretarias de Saúde, com foco prioritário nos assessores de comunicação do CONASEMS, COSEMS e CONASS.  Na manhã do dia 16, haverá uma mesa de abertura com representantes dessas três organizações e do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde (CNS) e da Fiocruz.Dr. Fabio Denardin, secretário municipal de Belford Roxo - RJ, já está confirmado para representar o CONASEMS, juntamente com a assessoria de comunicação do Conselho em Brasília e Rio de Janeiro.
Em seguida, um painel irá discutir o tema Comunicação, Televisão e Saúde Pública  com a participação de Pedro Ekman, integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social; Rodrigo Murtinho, pesquisador do Laboratório de Comunicação e Saúde (Icict / Fiocruz), e Gisele Bicalho, assessora de Comunicação Social da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Os cenários da Comunicação e da Comunicação em Saúde no Brasil serão apresentados e será mostrada uma visão estratégica da comunicação na área da saúde, trazendo a parte prática de como usar a programação do Canal Saúde.
Um segundo painel, intitulado Que Canal Saúde você quer ver?, será realizado após o almoço com a participação de Zenite Bogea, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde; Nadja Araújo, representante da sucursal de Brasília do Canal Saúde, e Márcia Corrêa e Castro, superintendente do Canal Saúde. Nele, o Canal será apresentado para os participantes do seminário e serão discutidos temas como a importância do Programa de Inclusão Digital (PID) para os Conselhos de Saúde.
Após os painéis serão montados Grupos de Trabalho, que, no dia 17, apresentarão propostas de atuação conjunta entre os conselhos, secretarias e o Canal Saúde. Além disso, a programação do seminário inclui uma visita aos estúdios da emissora e pelo campus da Fiocruz.
Que Canal Saúde você quer ver? dá continuidade ao trabalho iniciado com dois outros seminários: o Que Saúde você vê? e o Que Canal Saúde você vê?, realizados em 2001 e 2004, e estendido com oficinas realizadas em diferentes estados. A expectativa do novo evento é alcançar os mesmos bons resultados de aproximação com os gestores da área da saúde obtidos nas primeiras edições.

Fonte: CONASEMS


Especialista diz que os homens precisam aprender a cuidar da saúde

Brasília – Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os centros de saúde com frequência, mas eles resistem em buscar ações preventivas. O alerta é do coordenador da Área Técnica de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo Schwarz, em audiência pública, hoje (16), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que tratou de políticas públicas para a saúde do homem.  
Uma das principais barreiras, de acordo com Schwarz, vem da ideia de que ser homem é ser forte, e que doença é sinal de fragilidade. “Consequentemente, os serviços de saúde seriam dirigidos para os mais fracos: crianças, mulheres e idosos”. Segundo ele, “os serviços de saúde não consideram o homem como sujeito de cuidado e os homens não consideram os serviços de saúde como espaços masculinos”.
O dirigente do Ministério da Saúde disse que o objetivo é buscar políticas e ações para que os homens cuidem de si e busquem prevenção de doenças graves e crônicas. “Ter cuidado [consigo] não é feminino, homens se cuidam, homens cuidam dos seus filhos, cuidam da sua saúde, cuidam dos seus amigos, da sua família, e é essa a lógica que estamos tentando trazer para o sistema”.
Schwarz disse também que os homens são dependentes das mulheres nos cuidados com a saúde. “O homem precisa se perceber como sujeitos de cuidado, e de direitos. As mulheres sempre são protagonistas, ajudam na saúde do homem, mas é preciso que eles possam desenvolver o cuidado consigo mesmo, ele não tem que depender da sua mulher, das filhas, da mãe, para cuidar da própria saúde”.
Segundo Eduardo Schwarz, os homens morrem mais cedo que as mulheres, vivendo aproximadamente até os 70 anos de idade. Dos 20 anos aos 40, as causas da mortalidade são acidentes, violência e homicídios; após os 40 anos, entre os principais fatores estão os acidentes vasculares cerebrais, infartos e o câncer de próstata.

Fonte: Agência Brasil

TRATAMENTO DO CÂNCER

Tempo de espera não pode ultrapassar 60 dias no SUS

Lei sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff entra em vigor no dia 23; contagem do prazo tem início a partir da inclusão do diagnóstico no prontuário do paciente.
 
Pacientes com câncer deverão ter o início de seu tratamento assegurado em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário. Prevista na Lei 12.732/12, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, a medida, que entra em vigor no próximo dia 23, teve sua regulamentação detalhada nesta quinta-feira (15) pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica.
“É um grande desafio o que a Lei propõe, mas a presidenta Dilma Rousseff e o seu governo entendem que esta obrigatoriedade vai mobilizar a sociedade e os gestores locais para que seja oferecido tratamento adequado do câncer”, avaliou Padilha.
Antes mesmo da vigência da Lei, 78% dos pacientes em estágio inicial da doença têm seu tratamento iniciado em menos de 60 dias, sendo que 52% têm esse direito assegurado em até duas semanas, conforme registros do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para casos avançados, o acesso em até dois meses já ocorre para 79% dos pacientes, sendo 74% destes em até uma quinzena.
A formação de médicos especialistas no tratamento do câncer, segundo Padilha, é fundamental para o cumprimento da Lei e para a redução das desigualdades regionais. “Estamos formando especialistas em oncologia clínica, pediátrica, cirúrgica, entre outras áreas. Criamos um incentivo financeiro no valor de R$ 200 mil, além de incentivo mensal de custeio. A medida é para que os hospitais tenham estímulo para abrir novas vagas de residência em áreas prioritárias como a oncologia”, explicou.
Segundo o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, “as novas regras, além de decisivas para a redução do tempo de espera, deixam claras as atribuições da União, dos estados e do municípios no diagnóstico e no tratamento do paciente com câncer e estruturam uma lógica para atendimento ágil e de qualidade”.
Para auxiliar estados e municípios, que são os gestores dos serviços oncológicos da rede pública, a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde a partir dessa semana, reunirá o histórico dos pacientes e do tratamento, possibilitando acompanhar o panorama da doença.
A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos pelo Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico.
Patrícia Chueiri, coordenadora geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, aponta o avanço na reestruturação do atendimento, que deve funcionar em rede. “O SUS está se reorganizando para oferecer o diagnóstico precoce do câncer e o tratamento adequado para a doença”, avaliou.
MONITORAMENTO PERMANENTE – Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde para garantir o cumprimento da lei em todo o País é a realização de visitas aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar o atendimento com agilidade.
Este trabalho será desempenhado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do cumprimento da Lei nº 12.732, de caráter permanente, que terá entre suas atribuições acompanhar os processos de implantação do Siscan e a execução dos planos regionais de oncologia.
REFORÇO NO ATENDIMENTO – Com apoio técnico e recursos do Ministério da Saúde, unidades de saúde que ofertam serviços de radioterapia serão estimuladas a adotar um terceiro turno de funcionamento – atualmente, o atendimento costuma ocorrer pela manhã e pela tarde -, de cinco horas de duração. Até agora, 93 serviços demonstraram interesse em expandir o horário de funcionamento. Outra alternativa é a contratação de hospitais da rede privada para prestação de serviços ao SUS.
Também está em curso a seleção de empresa que instalará 80 serviços de radioterapia em todo o país, considerando a ampliação de 39 serviços já existentes e a criação de outros 41, com investimento federal da ordem de mais de R$ 500 milhões.
AMPLIAÇÃO DO ACESSO – O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população a prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia disparou 26% - de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.
Em decorrência da inclusão de novos tipos de cirurgia oncológica e da ampliação dos investimentos no setor, a expectativa para 2013 é que o número de operações supere a marca dos 120 mil, 25% a mais que as 96 mil realizadas no ano passado. A expansão está sendo custeada por uma elevação de 120% no orçamento destinado a estes procedimentos - de R$ 172,1 milhões em 2012 para R$ 380,3 milhões em 2013.
Por outro lado, houve expansão no rol de medicamentos de alto custo ofertados gratuitamente pelo SUS, com a inclusão de drogas biológicas modernas como o mesilato de imatinibe (contra leucemia), o rituximabe (para o tratamento de linfomas) e o trastuzumabe (contra o câncer de mama). A ampliação veio acompanhada de aperfeiçoamento na gestão dos insumos, que passaram a ser comprados de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde, reduzindo custos com o ganho da escala de compras.
CÂNCER NO BRASIL - O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão aproximadamente 518 mil novos casos de câncer no Brasil em 2013. A previsão é de que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Em 2012, foram realizadas cerca de mais de 500 mil internações na rede pública para tratamento do câncer, ao custo de R$ 806 milhões.
Em 2010 (último dado consolidado), o Brasil registrou 179 mil mortes pela doença. O câncer dos brônquios e dos pulmões foi o tipo que mais matou (21.779 pessoas), seguido do de estômago (13.402), da próstata (12.778), da mama (12.853), e do cólon (8.385).

Fonte: ASCOM/MS

terça-feira, 7 de maio de 2013

Contratação de médicos estrangeiros é tema de discussões de três ministérios e da Casa Civil


Brasília – A contratação de médicos estrangeiros faz parte das discussões de integrantes dos ministérios da Saúde, da Educação e das Relações Exteriores, além da Casa Civil. A discussão não se limita à vinda de profissionais cubanos e se estende à busca de parcerias com Portugal, por exemplo. Ontem (6) o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, mencionou a articulação de um acordo para a contratação de 6 mil médicos cubanos.
No começo do ano, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com integrantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), de quem recebeu um abaixo-assinado que pedia a contratação de médicos de Portugal para atender nas prefeituras. No final de abril, a ministra-chefe de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, mencionou a intenção do governo de buscar médicos estrangeiros para os locais carentes do país.
A articulação para a contratação de médicos cubanos é conduzida pelos governos do Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os detalhes, segundo Patriota, e o chanceler cubano Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, ainda estão em fase de negociações. O assunto foi tema de reunião ontem em Brasília.
Patriota e Rodríguez não informaram como será a concessão de visto – se será definitivo ou provisório. Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de profissionais brasileiros na área de saúde atuando nas áreas carentes do país, daí a articulação com Cuba.
“Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e a qual também atribuímos um valor estratégico”, disse ele.
As negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi articulada por Dilma, em janeiro de 2012, quando ela visitou Havana, a capital cubana. Na ocasião, ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção de medicamentos e também mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil, para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
 
FONTE: Agência Brasil

XXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Estão abertas as inscrições para o XXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e X Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência, que acontece nos dias 07 a 10 de julho no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília-DF. O tema deste ano é “Responsabilidade interfederativa no SUS: Desafios e agenda dos municípios”.
O Congresso desse ano comemora os 25 anos do SUS e do CONASEMS, o que justifica uma discussão ainda mais aprofundada sobre problemas e soluções para a saúde pública brasileira, especificamente o nosso Sistema Único de Saúde, que ainda enfrenta problemas. “Contamos com a presença de todos para solidificarmos cada vez mais nossa luta por um SUS público, universal e integral.”, convida o presidente do CONASEMS, Antônio Carlos Figueiredo Nardi.
Ao longo dos quatro dias, serão desenvolvidas oficinas, seminários, lançamentos de publicações, painéis, mesas redondas e outras diversas atividades e mostras. O evento é uma ótima oportunidade de troca de ideais com gestores de todo o país, outros trabalhadores da saúde, pesquisadores, usuários dos serviços e demais atores que constroem a saúde pública brasileira.
ACESSE O SITE E INSCREVA-SE:  http://congresso.conasems.org.br/xxix/

fonte: conasems

I Congresso de Secretarias Municipais de Saúde do Norte e Nordeste

 
O I Congresso de Secretarias Municipais de Saúde do Norte e Nordeste acontecerá entre os dias 27 a 29 de maio, no WH Rio Poty Hotel, em São Luís - MA e traz como tema “Desafios Regionais para Consolidação do SUS”.
Reforçamos o chamamento dos presidentes dos COSEMS da região Norte e Nordeste e convidamos nossos prefeitos municipais, secretários municipais e estaduais, assessores e técnicos do SUS, gestores, usuários e demais atores da nossa saúde brasileira para participarem deste evento, uma oportunidade para aprofundar discussões referentes às políticas públicas de saúde com olhar voltado para o financiamento e investimento diferenciado para essas duas regiões. “Teremos muito prazer em recebê-los”, convida Iolete Soares de Arruda, presidente do Congresso e do COSEMS do Maranhão.
O evento contempla uma feira de exposição, além de espaço para mostra de experiências exitosas na saúde dos municípios. Informações sobre inscrições e demais assuntos no site: congresso.cosemsma.com.br.

fonte: conasems