Mais uma vez, foi noticiado amplamente na semana passada que, maranhenses buscando atendimento médico nos hospitais de Teresina foram barrados.
Essa é segunda vez só este ano.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) da capital piauiense suspendeu os procedimentos médicos aos maranhenses alegando que o governo do Maranhão não está repassando os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), correspondentes aos atendimentos prestados.
O Governo do Maranhão por sua vez parece ignorar o problema, somente após a imprensa divulgar de novo o fato na semana passada é que se tocou no assunto na CIB, mas nada de concreto foi feito até o momento, ficou apenas no discurso usado para aprovar o PDR, Plano Diretor de Regionalização do Estado do Maranhão.
O problema, como a saúde das pessoas, se torna mais grave a cada dia, e quando analisamos as informações referentes às internações hospitalares na cidade de Timon, percebe-se claramente o que lamentavelmente está acontecendo.
Em 2008, o município internou 8.712 pacientes em Timon, sendo 4.335 no Hospital do Estado, Alarico Pacheco e 4.377 na rede municipal de saúde de Timon.
Em 2009, Caiu para 7.993 e em 2010 para 6.555 internações. O que, com certeza, forçou a população de Timon a procurar a rede de saúde da cidade de Teresina, no Estado vizinho do Piauí.
Portanto, uma das causas da humilhação que os maranhenses passam em Teresina, tendo que omitir sua naturalidade e mentir para evitar ser barrado, quando deveria ter seus direitos á Saúde garantidos é com certeza a falta de investimentos em assistência à saúde no município de Timon, tanto pela Prefeitura como pelo Governo do Estado, como mostra a tabela abaixo:
![]() |
| Datasus aponta queda na quantidade de internação em Timon |
É lamentável que a Prefeita de Timon não tenha a sensibilidade de reverter o problema, pois sendo aliada do Governo do Estado, não se entende por que deixou a situação chegar a tal ponto. Houve quase 30% (TRINTA POR CENTO ) de redução na internação hospitalar e nenhum outro programa foi instalado no período que justificasse a queda.
Com números assim, não se pode cobrar outra postura do município de Teresina, uma vez que a consequência da diminuição de investimentos na assistência aqui no Maranhão reflete automaticamente no custo da saúde da capital do Piauí.
Do Blog do SIMPLICIO ARAÚJO,
ANALISTA DE SISTEMAS
PRIMEIRO SUPLENTE DE DEP.FEDERAL

Nenhum comentário:
Postar um comentário