Saúde garante auxílio deslocamento para gestantes
O Ministério da
Saúde publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira
(12), a Portaria regulamentando o auxílio para apoio às gestantes nos
deslocamentos para as consultas de pré-natal e para o local em que será
realizado o parto, estabelecido pela Medida Provisória 577, lançada pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no final
do ano passado. O benefício de até R$ 50 faz parte da Rede Cegonha e tem o objetivo de incentivar que as
futuras mães a realizem o pré-natal completo. AOrganização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a realização
de, no mínimo, seis consultas. A adesão ao benefício é voluntária, o nome
não é divulgado e todas as informações sobre assistência serão mantidas em
sigilo.
O benefício será pago em até 2 (duas)
parcelas. Para a gestante que quiser receber o valor integral, deve fazer o
requerimento até a 16ª semana de gestação e realizar uma consulta. A partir
daí, recebe R$ 25,00 no mês seguinte ao pedido. A segunda parcela será paga
após a 30ª semana, sendo necessária pelo menos mais uma consulta. As que
solicitarem o benefício após a 16ª semana de gestação só terão direito a uma
parcela de R$ 25,00.
Para a coordenadora
nacional da saúde da mulher, Esther Vilela, a dificuldade no
deslocamento é um dos principais fatores para que as mulheres não iniciem o
pré-natal no momento correto. Além disso, o transporte interfere na
continuidade do pré-natal, ou seja, façam a primeira consulta e retornem às
unidades. “Essa interrupção ou demora ao iniciar o acompanhamento no parto
contribui para o aumento do risco de complicações no parto e até à mortalidade
materna”, enfatiza a coordenadora.
As gestantes que optarem por receber
o auxílio deverão ser cadastradas pelos serviços de saúde no Sistema Nacional
de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para prevenção
da Mortalidade Materna e também preencher formulário requerendo o auxílio.
O benefício será
pago diretamente às gestantes ou a seus responsáveis legais pela Caixa Econômica Federal,
por meio de cartão magnético, crédito em conta bancária ou qualquer outro meio
que venha a ser disponibilizado, conforme a indicação no formulário. Para quem
é beneficiária do Bolsa Família, o pagamento do benefício ocorrerá de forma
integrada àquele programa. O benefício também poderá ser pago após o período de
gestação em situações excepcionais, quando ocorrerem problemas nos sistemas de
informação ou relativos ao endereço das beneficiárias.
O Ministério da Saúde disponibilizará a relação anual dos benefícios concedidos no Portal da Transparênciacontendo o nome do município da beneficiária, o número de registro de cada benefício pago e da respectiva ordem de pagamento. Isso acontecerá somente após o parto. “Apesar de receberem recursos financeiros do Governo Federal, os nomes das gestantes e as informações pessoais das mulheres serão preservados”, ressalta Esther Vilela.
O Ministério da Saúde disponibilizará a relação anual dos benefícios concedidos no Portal da Transparênciacontendo o nome do município da beneficiária, o número de registro de cada benefício pago e da respectiva ordem de pagamento. Isso acontecerá somente após o parto. “Apesar de receberem recursos financeiros do Governo Federal, os nomes das gestantes e as informações pessoais das mulheres serão preservados”, ressalta Esther Vilela.
Para instituir o benefício, os
municípios deverão aderir à estratégia Rede Cegonha e implantar o Sistema
Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para
Prevenção da Mortalidade Materna. Esse instrumento permitirá ao Ministério
identificar as gestantes de risco e monitorá-las através de um Comitê vinculado
ao Diretor Técnico da Unidade de Saúde, ligadas às unidades de saúde públicas
ou privadas.
A partir dos dados obtidos pelos
comitês, o Ministério da Saúde também fará um levantamento das situações de
mortalidade materna nacional, para que possam ser realizadas ações de
prevenção. Todas as informações sobre o atendimento das gestantes é mantido em
sigilo.
“Com estas informações, teremos mais
efetividade na promoção de políticas públicas voltadas para a redução da
mortalidade materna e na busca de um parto humanizado e seguro. São
compromissos assumidos pelo Brasil desde o Pacto Nacional pela Redução da
Mortalidade Materna e Neonatal”, explica a coordenadora.
Fonte: Agência Saúde
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