- A emenda 29 é um engodo.
A afirmação é do professor Áquilas Mendes, da PUC-SP e ex-presidente da Associação de Economia da Saúde, há dois meses, convidado pela bancada do PMDB na Câmara para fazer uma palestra para os deputados do partido sobre o financiamento da saúde e o impacto da aprovação da emenda, há sete anos em tramitação na Casa.
Como Mendes tem um estilo de professor de cursinho, os parlamentares ficaram mais preocupados em criticar a forma do que exaltar o conteúdo. E o que o professor disse à bancada do PMDB?
- Vocês nem sabem o que estão votando! – afirmou Mendes diante de um plateia ávida em derrubar a Contribuição Social para a Saúde (a nova CPMF), embutida sorrateiramente na emenda durante seu longo tempo de tramitação.
Nos cálculos do professor, a arrecadação da CSS seria de R$ 19 bilhões ao ano, mas R$ 7 bilhões estão destinados ao Fundeb e a Desviculação das Receitas da União reduziriam esse montante em mais R$ 3,8 bilhões, logo, sobrariam para a Saúde apenas R$ 8,2 bilhões.
- Isso está longe de responder as mínimas necessidades – diz Mendes.
O especialista lembra que a reivindicação maior do setor, a vinculação de 10% da receita corrente bruta da União para a Saúde, foi retirada da emenda e, agora, na opinião dele, a melhor solução seria aprovar o projeto de lei do senador Tião Viana (PT-AC) em tramitação no Senado.
- O debate sobre a saúde está mal parado e a população está num beco sem saída – afirma Mendes.
A afirmação é do professor Áquilas Mendes, da PUC-SP e ex-presidente da Associação de Economia da Saúde, há dois meses, convidado pela bancada do PMDB na Câmara para fazer uma palestra para os deputados do partido sobre o financiamento da saúde e o impacto da aprovação da emenda, há sete anos em tramitação na Casa.
Como Mendes tem um estilo de professor de cursinho, os parlamentares ficaram mais preocupados em criticar a forma do que exaltar o conteúdo. E o que o professor disse à bancada do PMDB?
- Vocês nem sabem o que estão votando! – afirmou Mendes diante de um plateia ávida em derrubar a Contribuição Social para a Saúde (a nova CPMF), embutida sorrateiramente na emenda durante seu longo tempo de tramitação.
Nos cálculos do professor, a arrecadação da CSS seria de R$ 19 bilhões ao ano, mas R$ 7 bilhões estão destinados ao Fundeb e a Desviculação das Receitas da União reduziriam esse montante em mais R$ 3,8 bilhões, logo, sobrariam para a Saúde apenas R$ 8,2 bilhões.
- Isso está longe de responder as mínimas necessidades – diz Mendes.
O especialista lembra que a reivindicação maior do setor, a vinculação de 10% da receita corrente bruta da União para a Saúde, foi retirada da emenda e, agora, na opinião dele, a melhor solução seria aprovar o projeto de lei do senador Tião Viana (PT-AC) em tramitação no Senado.
- O debate sobre a saúde está mal parado e a população está num beco sem saída – afirma Mendes.
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