SES NÃO CUMPRE ACORDO
Causou desconforto e irritação a decisão do Secretario Ricardo Murad de colocar na pauta de sexta feira, dia 3, a polêmica questão da regionalização da saúde do Maranhão, é que na reunião fechada chamada “Pré-CIB” onde só “convidados” participam e se “ensaia” buscando consenso para os pontos de pauta, ficou definido que, em virtude da falta de sintonia entre os municípios, que querem 19 regiões de saúde, e os estado, que quer 10, a questão não seria colocada em discursão. O prefeito Gildásio Silva, de Poção de Pedras e representante da FAMEM no processo inclusive viajou confiando que o acordo vingaria.
QUESTÕES POLÊMICAS
São muitos os pontos obscuros no processo de regionalização da saúde do Estado, em alguns momentos percebe-se claramente que não existe equilíbrio entre as duas partes na hora de debater assuntos técnicos. A falta de paridade é preocupante, busca-se aprovar a regionalização como se ela fosse apenas um desenho no papel apontando pra onde os usuários devem buscar atendimento e definir as referencias daquilo que não se têm condições de fazer. É bom que os prefeitos se preparem, principalmente os de cidades com gestão própria, seguir nessa discursão sem analisar o impacto financeiro da proposta pode dar muita dor de cabeça lá na frente. O ideal é fazer uma simulação de como ficam os recursos de cada município antes de aprovar qualquer situação, pois o desenho pode inflar ou derrubar muitos sistemas municipais e se hoje já tem muita gente com pires na mão, imagina o que vai acontecer quando descobrir que do jeito que a coisa tá indo só o Estado vai sair ganhando, já que ano passado não gastou boa parte do recurso de media e alta complexidade com os municípios sob sua gestão e está com tudo pra sair como maior beneficiário desse realinhamento de tetos quando deveria ser exatamente o contrário.
RELAÇÃO COM O PIAUÍ É IGNORADA NA REGIONALIZAÇÃO
Causou desconforto e irritação a decisão do Secretario Ricardo Murad de colocar na pauta de sexta feira, dia 3, a polêmica questão da regionalização da saúde do Maranhão, é que na reunião fechada chamada “Pré-CIB” onde só “convidados” participam e se “ensaia” buscando consenso para os pontos de pauta, ficou definido que, em virtude da falta de sintonia entre os municípios, que querem 19 regiões de saúde, e os estado, que quer 10, a questão não seria colocada em discursão. O prefeito Gildásio Silva, de Poção de Pedras e representante da FAMEM no processo inclusive viajou confiando que o acordo vingaria.
QUESTÕES POLÊMICAS
São muitos os pontos obscuros no processo de regionalização da saúde do Estado, em alguns momentos percebe-se claramente que não existe equilíbrio entre as duas partes na hora de debater assuntos técnicos. A falta de paridade é preocupante, busca-se aprovar a regionalização como se ela fosse apenas um desenho no papel apontando pra onde os usuários devem buscar atendimento e definir as referencias daquilo que não se têm condições de fazer. É bom que os prefeitos se preparem, principalmente os de cidades com gestão própria, seguir nessa discursão sem analisar o impacto financeiro da proposta pode dar muita dor de cabeça lá na frente. O ideal é fazer uma simulação de como ficam os recursos de cada município antes de aprovar qualquer situação, pois o desenho pode inflar ou derrubar muitos sistemas municipais e se hoje já tem muita gente com pires na mão, imagina o que vai acontecer quando descobrir que do jeito que a coisa tá indo só o Estado vai sair ganhando, já que ano passado não gastou boa parte do recurso de media e alta complexidade com os municípios sob sua gestão e está com tudo pra sair como maior beneficiário desse realinhamento de tetos quando deveria ser exatamente o contrário.
RELAÇÃO COM O PIAUÍ É IGNORADA NA REGIONALIZAÇÃO
No próximo dia 18 vence o prazo dado pelo Piauí para que o Maranhão pague os atendimentos realizados nos últimos meses em Teresina. A cobrança é referente à pacientes referenciados por Secretários Municipais de Saúde, principalmente da região dos Cocais após acordo envolvendo inclusive a Controladoria Geral da União. Todos os atendimentos reivindicados possuem encaminhamento devidamente assinados pelas secretarias de saúde do Maranhão e são na grande maioria casos cirúrgicos eletivos. Até hoje a SES não buscou acordo, pior ainda é a grande maioria dos Secretários Municipais que participaram da reunião dia 18 de abril em Teresina e estão calados, discutindo a regionalização de saúde ignorando o que acontece, quando deviam forçar o debate sobre a relação com o Piauí, como se após a aprovação a cultura do povo do Maranhão mudasse automaticamente e ninguém mais fosse buscar tratamento no estado vizinho.
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