sexta-feira, 10 de junho de 2011

Secretário de Saúde de Teresina denuncia jogo do empurra no SUS

O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino, afirmou que existe um jogo de empurra com os pacientes nos hospitais públicos.  Ele disse que é necessário fazer uma integração da rede de atendimento do sistema de saúde. Segundo Pedro Leopol-dino, alguns hospitais se negam a receber pacientes e alguns médicos se negam a operar, alegando que não é mais caso de urgência, com isso, somente o paciente fica prejudicado. E observou, sem integração  mais pacientes vão morrer.

Amanhã (7), Pedro Leopol-dino se reúne com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para apresentar o problema que acomete toda o sistema de saúde pública do país. “Esse problema existe no Brasil todo. Em Fortaleza, em Recife, em Brasília, que é uma das mais ricas, a situação é pior que aqui. A rede de urgência não tem o atendimento adequado e precisa de adequações e integração entre os três entes federativos União, estados e municípios”, adiantou.

O presidente da FMS é preciso estabelecer a integração da rede de saúde. Em Teresi-na, por exemplo, tem hospitais que não recebem pacientes, alegando que não atendem urgência. Alguns pacientes chegam no hospital de urgência, dois ou três dias depois do trauma, e os médicos alegam que não é mais urgência. “Assim, não funciona mesmo. O HGV e o Hospital da Polícia têm que participar desse atendimento”, assinalou.


Pedro Leopoldino afirmou que os pacientes ficam prejudicados porque o HGV  não recebe os pacientes e o HUT não opera. “Quem paga o pato é o paciente e temos que buscar uma solução para isso. A primeira seria a integração da rede. Temos que sentar com o Ministério da Saúde, o Governo do Estado e a Prefeitura para definirmos isso e fazer a coisa direito”, destacou.

Segundo o presidente da FMS, é preciso ter hospitais dispostos a receber os pacientes, sem dizer que é urgência ou não é urgência e atender o paciente. Tem que existe uma rede de urgência para providenciar estes atendimentos. Isso não seria só aqui.

É o Brasil todo e por isso vamos apresentar o problema ao ministro Alexandre Padilha para analisar a criação da rede de emergência no país, comentou Pedro Leolpodino.

Ele disse que existe uma sobrecarga na capital e é preciso melhorar o serviço de saúde, assim como em outros lugares para evitar a migração de pacientes. “Nada disso se resolve na Justiça. Precisa de uma rede integrada. Não pode ter esse jogo de empurra com os pacientes”, finalizou.

Fonte: Diário do Povo

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