Portaria do
Ministério da Saúde publicada nesta quinta-feira estabelece que cursos e
programas de formação devem priorizar ações e políticas estruturantes
do SUS, como as redes Cegonha, de Atenção às Urgências e de Atenção Psicossocial.
Até o final
deste ano, o governo federal investirá mais R$ 85 milhões em cursos e
programas de formação de profissionais de saúde, dentro da Política
Nacional de Educação Permanente em Saúde, conforme estabelece uma
portaria do Ministério da Saúde publicada nessa quinta-feira (15), no
Diário Oficial da União.
Os recursos financeiros deverão ser aplicados conjuntamente pelas secretarias estaduais e municipais de saúde.
A medida prevê a formação de profissionais de saúde por meio de escolas técnicas e centros de formação do SUS.
Cursos
Os recursos
financeiros vão apoiar o desenvolvimento de cursos de graduação e
pós-graduação (stricto e latu sensu) em áreas estratégicas para o SUS.
A proposta é investir em capacitação com ênfase nas Redes Temáticas de
Atenção à Saúde, como as redes Cegonha, de Atenção às Urgências e de
Atenção Psicossocial. Também serão reforçadas a rede de cuidados aos
usuários de álcool, crack e outras drogas e o programa de prevenção e
qualificação do diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero e da
mama.
Os programas de formação e qualificação profissional deverão ser definidos a partir do diagnóstico epidemiológico dos estados.
Segundo o
ministério, na educação profissional técnica, os programas de
qualificação profissional vão focar no aperfeiçoamento, capacitação e
especializações dos trabalhadores de nível fundamental e médio.
As principais
áreas serão radiologia, citopatologia e hemoterapia, como também em
Saúde Bucal, Vigilância em Saúde, Enfermagem e Saúde do Idoso e
manutenção de equipamentos.
Os recursos
financeiros do governo federal apoiarão, ainda, a formação e capacitação
de equipes que atuam na Estratégia Saúde da Família, especialmente,
agentes comunitários de saúde e agentes de combate as endemias.
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